segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

A MINHA ESCOLA E A PREVENÇÃO DAS ISTs/DST – Carrinha do CAD na Escola

No passado dia 3 de Dezembro, realizou-se na Escola Secundária de Penafiel a actividade de sensibilização para a prevenção do VIH/SIDA, dinamizada através do Projecto “Crescer com Saber - a Sexualidade e Eu” em parceria com o Centro de Saúde de Penafiel e Termas de S. Vicente/Saúde Escolar.









A actividade consistiu na vinda à nossa escola da unidade móvel do Centro de Aconselhamento e Detecção Precoce do VIH/SIDA (CAD-Porto), fazendo-se representar por uma equipa de técnicos de saúde (uma psicóloga e uma enfermeira) que trabalham nessa unidade.

A actividade foi direccionada aos alunos do 10ºano nos períodos da manhã e da tarde. As turmas escalonadas, para cada sessão, foram divididas, um grupo era deslocado por um professor dinamizador deslocava-se à carrinha onde assistiam a uma pequena sessão de esclarecimento feita pelos técnicos de saúde da unidade, o outro grupo permanecia na sala de aula, acompanhados pelo Professor da turma, onde um dos técnicos de saúde esclarecia as suas dúvidas.









As turmas que participaram foram os décimos A, B; C; E; F; G e H.

Os alunos participaram de uma forma entusiasta envolvendo-se na actividade com muito interesse colocando questões, solicitando muitas informações, com o intuito de dissipar as suas dúvidas e concepções erradas. Portanto realizar-se-ão novas sessões no decorrer do ano lectivo.




segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Ano lectivo de 2009/10


O Clube de Saúde brevemente publicará o seu plano de actividades bem como a modalidade de inscrição para o presente ano lectivo.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

GRIPE A

O novo vírus da Gripe A(H1N1)v

O novo vírus da Gripe A(H1N1)v, que apareceu recentemente, é um novo subtipo de vírus que afecta os seres humanos. Este novo subtipo contém genes das variantes humana, aviária e suína do vírus da Gripe e apresenta uma combinação nunca antes observada em todo o Mundo. Em contraste com o vírus típico da gripe suína, este novo vírus da Gripe A(H1N1)v é transmissível entre os seres humanos.



Sintomas da doença pelo novo vírus da Gripe A(H1N1)v

Os sintomas de infecção pelo novo vírus da Gripe A(H1N1)v nos seres humanos são normalmente semelhantes aos provocados pela Gripe Sazonal:
Febre
Sintomas respiratórios (tosse, nariz entupido)
Dor de garganta
Possibilidade de ocorrência de outros sintomas:
· Dores corporais ou musculares
· Dor de cabeça
· Arrepios
· Fadiga
· Vómitos ou diarreia [embora não sendo típicos na Gripe sazonal, têm sido verificados em alguns dos casos recentes de infecção pelo novo vírus da Gripe A(H1N1)v]
Em alguns casos, podem surgir complicações graves em pessoas saudáveis que tenham contraído a infecção.



Como se infectam as pessoas com o novo vírus da Gripe A(H1N1)v
O modo de transmissão do novo vírus da Gripe A(H1N1)v é idêntico ao da Gripe Sazonal. O vírus transmite-se de pessoa para pessoa através de gotículas libertadas quando uma pessoa fala, tosse ou espirra. Os contactos mais próximos (a menos de 1 metro) com uma pessoa infectada podem representar, por isso, uma situação de risco.
O contágio pode também verificar-se indirectamente quando há contacto com gotículas ou outras secreções do nariz e da garganta de uma pessoa infectada - por exemplo, através do contacto com maçanetas das portas, superfícies de utilização pública, etc.
Os estudos demonstram que o vírus da gripe pode sobreviver durante várias horas nas superfícies e, por isso, é importante mantê-las limpas, utilizando os produtos domésticos habituais de limpeza e desinfecção.



Período de incubação da doença
O período de incubação da Gripe A(H1N1)v, ou seja, o tempo que decorre entre o momento em que uma pessoa é infectada e o aparecimento dos primeiros sintomas, pode variar entre 1 e 7 dias.



Tempo durante o qual uma pessoa infectada pode transmitir o vírus a outras
Os doentes podem infectar (contagiar) outras pessoas por um período até 7 dias, a que se chama período de transmissibilidade; é, contudo, prudente considerar que um doente mantém a capacidade de infectar outras pessoas durante todo o tempo em que manifestar sintomas.



A melhor forma de evitar a disseminação do vírus, no caso de estar doente passa por:
Limitar o contacto com outras pessoas, tanto quanto possível
Manter-se em casa durante sete dias, ou até que os sintomas desapareçam, caso estes perdurem
Cobrir a boca e o nariz quando espirrar ou tossir, usando um lenço de papel; nunca as mãos!
Utilizar lenços de papel uma única vez e coloque-os de imediato no lixo
Lavar frequentemente as mãos com água e sabão, em especial após tossir ou espirrar
Usar toalhetes descartáveis com soluções alcoólicas
Melhor técnica de lavagem das mãos?
Lavar as mãos frequentemente ajuda a evitar o contágio por vírus da gripe e por outros germes. Recomenda-se que use sabão e água, pelo menos durante 20 segundos. Quando tal não for possível, podem ser usados toalhetes descartáveis, soluções e gel de base alcoólica, que se adquirem nas farmácias e nos supermercados. Se utilizar um gel, esfregue as mãos até secarem e não use água.


http://www.dgs.pt

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Primeiros socorros

PRIMEIROS SOCORROS

DEFINIÇÃO
• procedimentos realizados por qualquer um de nós a uma pessoa acidentada ou vítima de mal súbito, tendo como finalidade manter a vítima com vida, até a chegada de ajuda especializada
• Situações Graves
– Envenenamentos, acidentes…
• Situações menos graves
– escoriações, cortes, picadas…

Primeiro Passo

Avaliação da Situação
– Tipo de Situação
• Clínica
• Traumática
Garantir as condições de SEGURANÇA

PEDIR AJUDA



AVALIAÇÃO DA VÍTIMA

• Nível de Consciência
• Sinais e Sintomas
Respiração
Pulso
Dor
Palidez

PEDIR AJUDA

• Facultar toda a informação solicitada
– Tipo de situação (doença, acidente, parto)
– Sinais e sintomas
– Número de telefone
– Localização exacta (pontos de referência)
– Gravidade da situação
– Número, sexo e idade aparente das vítimas

VÍTIMA
· Inconsciente
· Respira
· Tem pulso - PLS




POSIÇÃO LATERAL DE SEGURANÇA
Ajoelhar ao lado da vítima
Retirar óculos e objectos volumosos dos bolsos da vítima
Dobrar o braço mais próximo de nós com palma da mão para cima
Dobrar o outro braço sobre o tórax e encostar as costas da mão à face
Com a outra mão, dobrar a perna mais afastada da vítima ao nível do joelho
Rodar a vítima e ajustar a perna de modo a formar um ângulo recto ao nível do joelho
Verificar se a vítima respira e vigiar
Manter a vítima nesta posição até à chegada de socorro

Quando a vítima não respira ou tem Traumatismos - NÃO COLOCAR EM PLS

VÍTIMA
· Inconsciente
· Não Respira
· Não tem pulso - MANOBRAS DE SUPORTE BÁSICO DE VIDA

MANOBRAS SUPORTE BÁSICO DE VIDA
Colocar duas mãos sobre o tórax, mantendo os braços esticados
Fazer 30 compressões
Colocar uma mão sobre a testa e dois dedos no queixo e inclinar a cabeça para trás
Tapar o nariz e fazer 2 insuflações
Repetir as manobras até à chegada de socorro
Se por qualquer motivo não puder insuflar, mantenha as compressões

Informação facultada pelos médicos Carlos Carvalho, Dr e Luís Viana Jorge, Dr.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Primeiros Socorros - Corpos estranhos

Informação cedida por Marta Lamas, Dra.


Primeiros socorros – procedimentos simples que visam manter vidas em situações de emergência, feitos por pessoas comuns até a chegada de atendimento médico especializado.

Corpos Estranhos

Pequenas partículas de poeira, carvão, areia ou limalha, grãos diversos, sementes ou pequenos insectos (mosquitos, formigas, mosca, besouros, etc.)
Podem penetrar no organismo através de qualquer orifício ou após uma lesão.
Encontram-se mais frequentemente nos olhos, nariz, ouvidos ou vias respiratórias.


Ouvidos

Os corpos estranhos mais frequentes são os insectos.
Sinais e sintomas : surdez, zumbidos e dor
O que deve fazer : Se se tratar de um insecto deitar uma gota de azeite e depois enviar a pessoa para o Hospital. Outros corpos estranhos, também devem ser retirados pelo Hospital.
O que não deve fazer : Tentar remover o objecto. Não introduza no ouvido nenhum instrumento (ex.: arame, palito, grampo, pinça, alfinete), seja qual for a natureza do corpo estranho a remover.

Nariz

Os corpos estranhos mais frequentes são:
feijões, botões, objectos de pequenas dimensões.
O que deve fazer : Assoar com força, comprimindo com o dedo a narina contrária. Com a boca fechada tente expelir o ar pela narina em que se encontra o corpo estranho. Não permita que a vítima assoe com violência.
O que não deve fazer : Introduzir instrumentos na narina (arame, palito, grampo, pinça etc.) que poderão causar complicações. Se o corpo estranho não puder ser retirado procure um medico imediatamente.

Garganta

Os corpos estranhos podem ser:
pedaços de alimentos mal mastigados, ossos, espinhas ou pequenos objectos.
Se visível tentar extrair o objecto com os dedos em gancho ou em pinça.
Não tentar retirar o objecto às cegas.
Estes corpos estranhos podem ser ingeridos ou impedir a respiração e causar asfixia.


Ingestão de corpo estranho

Objectos pequenos, plásticos, metálicos, não pontiagudos e não cortantes frequentemente são eliminados junto com as fezes, sem causar sintomas.
Atenção a objectos como agulhas, vidro, pilhas e baterias. Necessário procurar ajuda médica.
O que não deve fazer : provocar o vómito.

Asfixia

- Aspiração de corpo estranho e obstrução da via aérea

1º PEDIR AJUDA
Vitima consciente:

Ventila apesar da obstrução. Faça com que continue a tossir.
Não interfira se a vitima conseguir falar, tossir ou respirar.
Certifique-se que a pessoa esteja realmente com dificuldades para respirar.
Sinais característicos: tenta falar e a voz não sai. Começa a ficar agitada e confusa, levando as mãos para a garganta. A pele pode ficar azulada o que indica baixa oxigenação do sangue.

Obstrução completa:

Vítima com cianose, pele cor cinza arroxeado/azulado:
Coloque-se de lado da vítima e ligeiramente por detrás;
Sustenha o tórax da vítima com uma mão e incline-a para a frente;
Com a outra mão, aplique 5 pancadas entre as omoplatas (podem não ser necessárias todas as pancadas);

Se não desobstruir, proceda à manobra de Heimlich, mantendo-se por detrás da vítima e abraçando-a em redor da região epigástrica (acima do umbigo);
Cerre o punho sobre essa região e agarre-o com a outra mão;
Faça um máximo de 5 movimentos bruscos para dentro e para cima;
Se necessário, repita a sequência (pancadas / Heimlich) até que o corpo estranho se desaloje da via aérea.
Se necessário, repita a sequência pancadas / manobra de Heimlich, até que o corpo estranho se desaloje da via aérea.
Apenas aplicar manobra de Heimlich se obstrução completa por risco de lesão de orgãos internos.





Vitima inconsciente




Manobra de Heimlich deitada.
Colocar em PLS se vítima inconsciente, a respirar e com bom pulso.
Suporte básico de vida (reanimação cardio- respiratória) se não respira e não tem pulso.

















quinta-feira, 14 de maio de 2009

Picadas e Mordeduras

PICADAS E MORDEDURAS
Informação cedida por
Mariana Reis Lopes, Dra

Objectivos:
- Identificar os animais que causam mais frequentemente picadas ou mordeduras
- Conhecer medidas para evitar algumas picadas ou mordeduras
- Saber actuar perante uma picada ou mordedura

Introdução:
- Algumas picadas e mordeduras são relativamente frequentes
- As consequências dependem do tipo de animal, da gravidade da mordedura e da reacção do organismo

PICADAS
- Insectos:
Mosquitos, abelhas
- Animais terrestres:
Aranhas, carraças, escorpiões
- Animais aquáticos:
Alforrecas

MOSQUITOS

- Atacam preferencialmente as zonas descobertas do corpo
- Sugam sangue da vítima, injectando, por sua vez, uma secreção de saliva que provoca a reacção cutânea
- Alguns podem transmitir doenças

-COMO PREVENIR
. Repelentes
. Insecticidas

-O QUE FAZER
. Extrair de imediato o insecto da pele
. Limpar a picada
. (creme com anti-histamínico e corticoide)

ABELHAS E VESPAS

- Habitualmente, há reacção local com dor, edema e rubor
- Pode haver reacções de hipersensibilidade graves (anafilaxia)

- O QUE FAZER
. Retirar o ferrão raspando suavemente a superfície da pele até fazê-lo sair
(por exemplo, com um cartão)
. Não usar pinças nem puxar ou torcer para evitar que se espalhe mais veneno
. Desinfectar
. Aplicar gelo ou compressas frias no local
. (analgésico, creme com anti-histamínico e corticoide)

- QUANDO RECORRER AO SERVIÇO DE URGÊNCIA
. Picadas múltiplas (enxame)
. Pessoa alérgica
. Picadas na boca e/ou garganta (risco de asfixia)

ARANHAS
. Viúva negra
. Reclusa castanha
- Picada quase sempre imperceptível
- Eritema, equimose,bolha seguida de feridaprofunda, dor intensa
- Febre, náuseas,sensação de fraqueza, …

- O QUE FAZER
. Desinfectar
. (pomada com anti-histamínico)
. Procurar ajuda médica

CARRAÇAS

- Existem nas zonas de vegetação de baixa ou média altura (relva, ervas, arbustos)
- Mais abundantes na Primavera e Verão
- Parasitam diversos animais
Cães, Gatos, Coelhos…
- Fixam-se à pele para sugar o sangue
- Podem transmitir doenças

- COMO PREVENIR
. Usar repelente
. Manter os animais domésticos livres de parasitas
. Passeios no campo:
o Evitar áreas possivelmente infestadas de carraças
o Usar roupas de cores claras, cobrindo os braços e as pernas e enfiando as calças dentro das botas ou meias
o Inspeccionar o corpo e as roupas e retirar com cuidado e sem esmagar qualquer carraça encontrada (especial atenção à cabeça e pescoço das crianças)

- O QUE FAZER
. Humedecer a pele com álcool ou vaselina para facilitar que a carraça se despegue
. Usar uma pinça para prender a carraça o mais junto à pele possível e puxá-la para cima, perpendicularmente
. Lavar com água e sabão
. Desinfectar
. Procurar ajuda médica se aparecerem sintomas sugestivos de “febre da carraça”

ESCORPIÕES

o Não atacam deliberadamente, fazendo-o habitualmente após serem tocados
o Injectam veneno com o ferrão que têm na ponta da cauda
o Salvo raras excepções, o efeito do veneno não é fatal
o A espécie existente no nosso país (Buthus occitanus) não é muito perigosa
o Os sinais no local da picada podem ser mínimos mas a dor é muito intensa
o O membro fica edemaciado e parcialmente paralisado
o Os sintomas variam: ansiedade, arrepios, cãibras, hipotensão
o Sem acompanhamento médico, a dor manter-se-á várias horas e os outros sintomas podem durar mais de uma semana

- O QUE FAZER
. Deitar a vítima
. Lavar o local com água e sabão
. Aplicar gelo ou cloreto de etilo
. O acompanhamento médico deve fazer-se o mais brevemente possível

ALFORRECAS
o Frequentes na costa portuguesa.
o O seu veneno está contido em células urticantes que se espetam na pele.
o Apesar de muito dolorosa, a picada geralmente não é grave.
O TOCAR!!!

- O QUE FAZER
. Chamar o nadador-salvador!
. Lavar a ferida com água do mar sem tocar na área afectada
. Empapar a zona da picada com uma solução de vinagre e água durante cerca de 30 minutos
. Eliminar qualquer tentáculo que tenha ficado colado à pele com uma toalha húmida ou usando luvas
. Analgésico, anti-histamínico, corticoide
. Procurar ajuda médica se:
- a pele continuar vermelha ou dorida após o tratamento inicial
- houver sinais de reacção alérgica

MORDEDURAS

o Cães
o Gatos
o Cobras
o Humanos

CÃES E GATOS

- PERIGO: Raiva (sobretudo nos cães)
. Vírus presente em altas concentrações na saliva do animal infectado
. Manifestações:
- alterações do comportamento
- paralisia
- morte
- Infecção da ferida
- Feridas desfigurantes

- O QUE FAZER
. Lavar com água e sabão
. Desinfectar
. Procurar ajuda médica
. Se houver arrancamento de pele, recorrer rapidamente ao médico sem tapar a ferida
Verificar vacina anti-tetânica da vítima
Verificar vacinação anti-raiva do cão
Quarentena?

COBRA

o Em Portugal:
. cobra-rateira (Malpolon monspessulanus)
. víbora-cornuda (Vipera latasti)
. víbora de seoane (Vipera seoanei)

. Mordedura: dois orifícios separados por 6 a 8 mm
. Ao fim de 10 a 15 minutos: edema com mais ou menos dor
. Passadas horas: sudação, vómitos, dores de cabeça, falta de ar, …

- O QUE FAZER
. Lavar com água e sabão
. Desinfectar
. Procurar ajuda médica
. Verificar vacina anti-tetânica

- NUNCA:
. Fazer incisões na ferida
. Tentar aspirar o veneno
. Aplicar qualquer outra substância que não o desinfectante
. Colocar um torniquete


MORDEDURA HUMANA
o Tão ou mais perigosas do que as mordeduras dos animais pelo risco de infecção: a boca humana contém mais bactérias que a de qualquer animal!!!

- O QUE FAZER
o Parar a hemorragia aplicando pressão sobre a mordedura
o Lavar a ferida suavemente com água e sabão
o Aplicar uma ligadura ou gaze esterilizada
o Consultar um médico imediatamente
o Verificar a vacina anti-tetânica


Conclusões:
- Algumas picadas e mordeduras podem ser prevenidas por medidas simples;
- A gravidade da situação depende do tipo de animal causador, da própria mordedura e da pessoa atingida;
- Desde situações banais até transmissão de doenças, infecção da ferida, reacções alérgicas graves, feridas desfigurantes, …
- Algumas situações podem ser facilmente orientadas pelo próprio ou por uma acompanhante, enquanto outras obrigam a observação médica imediata ou perante sintomas.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Convulsões


Convulsões
— Distúrbio que ocorre no cérebro, podendo ocasionar contrações involuntárias da musculatura, provocando movimentos desordenados e em geral, perda da consciência.
Causas
— Acidentes com traumatismo de crânio
— Epilepsia
— Febre alta (convulsões febris)
— Alcoolismo, drogas, determinados medicamentos
— Tumores cerebrais, lesões neurológicas
— Choque eléctrico
— Outras causas

Sinais e/ou sintomas
— Perda súbita de consciência
— Movimentos bruscos e incontrolados
— Olhar vago, fixo, “revirar dos olhos”
— Respiração ruidosa, face cianosada (arroxeada)
— Perda de controlo de urina e fezes
— Morder a língua ou lábios
— Duração de poucos segundos a muitos minutos

Como proceder
— Anotar a duração da crise
— Avisar os familiares
— Quando as convulsões pararem:
— Deitar a vítima em posição lateral de segurança, de modo a impedir o engasgamento ou aspiração de vómito
— Manter acompanhamento até a recuperação completa, num ambiente tranquilo
— Encaminhar Hospital especialmente:
— Primeira convulsão
— Duração > 8 a 10 minutos
— Se repetir crise ou ferimentos

Posição lateral de segurança (PLS)
— Colocar em PLS se:
— Vítima inconsciente, a respirar e com bom pulso
— Melhor ventilação, libertando as vias aéreas superiores

— Não deve ser realizada quando a pessoa:
— Não estiver a respirar
— Tiver uma lesão na cabeça, pescoço ou coluna
— A PLS permite:
— Evitar que a língua da vítima bloqueie os canais respiratórios;
— Forçar que fluidos como sangue ou vómito sejam drenados da boca da vítima;
— Manter a vítima numa posição segura, caso, por algum motivo, tenha de ser deixada sozinha.


Como colocar em PLS
— Ajoelhe-se ao lado da vítima, remova do local objectos (por ex. óculos)
— Vire a cabeça da vítima para si e incline-a para trás, de forma a desimpedir-lhe as vias respiratórias
— Ao longo do corpo da vítima, estenda o braço que ficar mais perto de si e cruze o outro braço sobre o peito. Cruze a perna mais afastada da vítima sobre a que lhe está mais próxima
— Segure a cabeça da vítima com uma das mãos e com a outra agarre-a pela anca mais afastada.
— Vire a vitima de bruços, puxando-a rapidamente para si e segurando-a com os joelhos;
— Puxe a testa da vítima para trás, de modo a que a garganta fique direita. Assim, as vias respiratórias continuarão livres.
— Dobre o braço que fica mais próximo de si para lhe amparar o tronco. Dobre a perna mais próxima para servir de apoio ao abdómen. Retire o outro braço de debaixo do corpo.
— Por precaução, verifique a respiração da vítima e, até a ajuda chegar, controle regularmente o seu estado.

Informação cedida por
Marta Lamas, Dra

domingo, 19 de abril de 2009

Queimaduras

Queimaduras

Queimadura - Lesão da pele produzida pelo efeito do calor, produtos químicos ou electricidade
Consequências
• Não há eliminação de toxinas
• Formação de substâncias tóxicas
• Destruição de tecidos
• Perda de líquidos corporais
• Dor intensa -> choque
• Infecção
Queimaduras podem ser classificadas de acordo com
• Agente causador
• Profundidade ou grau
• Extensão
• Localização
• Idade da vítima
1-Agente causador
Físicos:
• Temperatura - vapor, objectos aquecidos, água quente, chama, frio
• Electricidade - corrente eléctrica, raio
• Radiação - sol, raios UV, aparelhos de raios X, nucleares
Químicos:
• Produtos químicos, ácidos, bases, álcool, gasolina
Biológicos:
• Animais: medusa, água-viva
• Vegetais: urtiga
Golpe de frio
Resulta da exposição excessiva ao frio
Traduz-se em enregelamento e gangrena que leva geralmente à morte
Sintomas:
• Arrepios
• Parestesias (sensação de formigueiro nas extremidades)
• Cãibras
• Hipotermia acentuada
• Dor intensa nas zonas enregeladas
Golpe de calor
Também chamado de Insolação
Resulta de uma exposição prolongada ao calor (local muito aquecido, exposição prolongada ao sol)
Sintomas:
• Irritabilidade
• Cefaleia intensa
• Tonturas
• Vómitos
• Transtornos visuais
• Zumbidos
• Coma
Queimaduras solares
• Maior predisposição: Cor branca, não habituados ao sol, agricultores, pescadores ou frequentadores de praia
• Queimaduras de 1º grau: pele irritada, ruborizada e dorida
• Sintomas de insolação
Electricidade
A elevada resistência da pele, no ponto onde esta contacta com a fonte de electricidade, faz com que a energia seja convertida em calor (T> 5000°C)
Afecta a pele e tecidos mais profundos - pode afectar uma área maior do que a pele sugere.
Paralisia da respiração e arritmias
Químicos
Provocadas por produtos irritantes e venenosos, ácidos e bases fortes, solventes orgânicos, gás mostarda, fósforo
A morte do tecido pode progredir durante horas, mesmo depois de ter cessado o contacto com o agente químico.
2-Profundidade ou grau
1º grau: superficial, só atinge a epiderme, 3-6 dias
• Pele avermelhada (eritema), quente, há a sensação de calor e dor
2º grau: superficial, atinge toda a epiderme e parte da derme, 7-21 dias
• Bolhas com líquido (flictenas)
• Muito dolorosa
3º grau: profunda, atinge toda a epiderme, derme e tecidos mais profundos, pode atingir os ossos
• Pele carbonizada
• Estado de choque
• Necessita de enxerto
Prognóstico
• 1º e 2º graus: camadas de pele morta soltam-se, há regeneração da epiderme, sem deixar cicatriz
• 3º grau: danos permanentes na pele, regeneração muito lenta, dando origem a cicatrizes consideráveis; a área queimada retrai e distorce a pele; há necessidade de enxerto
Enxertos
• Se a derme subjacente for submetida a dano significativo é necessário um enxerto de pele para cobrir a zona lesionada.
• Enxerto: porção de pele sã extraída de outras zonas do corpo (autoenxerto), doutra pessoa viva ou morta (aloenxerto) ou doutras espécies (xenoenxerto).
• Autoenxertos são permanentes, os restantes são temporários e ao fim de 10-14 dias são rejeitados.
• Geralmente é necessário fisioterapia e terapia ocupacional para diminuir as cicatrizes e facilitar a mobilização das articulações.
• Antes de se proceder ao enxerto, as articulações afectadas são mobilizadas e após o enxerto são imobilizadas durante 5 a 10 dias.
3-Extensão
Regra dos 9% para calcular a Superfície Corporal Total Queimada (SCTQ)
• Baixa: <> 40%
4-Localização
Esófago e vias aéreas: as queimaduras graves provocam estreitamentos (estenoses) impedindo a passagem dos alimentos pelo esófago e a transferência de oxigénio do ar para o sangue nos pulmões.
Mãos, pés e zonas de articulação: possibilidade de perda de movimentos. Na zona das mãos e pés, nunca podemos esquecer de colocar compressas embebidas em soro fisiológico, para que os dedos não colem.
• As queimaduras dos órgãos genitais também são sempre graves.
5-Idade da vítima
• Mais graves em crianças e idosos
• Criança
× Está em fase de crescimento, logo a zona queimada, fica sem elasticidade
× Pele mais fina
× Sem noção do perigo
× Necessário fazer intervenções cirúrgicas ao longo do crescimento da criança.
O que fazer?
Retirar a vítima do contacto com a causa
Apagar o fogo (extintor, cobertor ou fazer a vítima rolar pelo chão) e chamar o INEM
Deixar correr água fria durante algum tempo (produtos químicos)
Retirar a roupa (se contiver produto químico), anéis e relógio
Verificar respiração, pulsação e consciência
Cobrir a queimadura com um pano limpo sem pêlo ou gaze esterilizada; se pouco dolorosa ou a pele escurecer ou cair, tapar e chamar imediatamente o INEM
Não rebentar bolhas (se rompidas não contactar com água), não tocar na pele nem retirar a roupa colada à pele
Não aplicar pomadas, cremes, gorduras, gelo, nem pensos adesivos
Se a vítima estiver consciente e com sede dar água
Se a queimadura for no peito e perda de sentidos, inclinar a cabeça para trás para desobstruir as vias respiratórias; levantar o lado oposto do corpo, apoiando-o numa almofada
Se a queimadura for nas costas, colocar na posição lateral de segurança (PLS)
Manter a região queimada mais elevada que o resto do corpo
Levar ficha de segurança do produto químico a acompanhar a vítima.
Quimaduras pelo frio –
• Remover a vítima para local aquecido e seco
• Aplicar uma fonte de calor externo
• Não friccionar a região atingida para evitar destruição celular
• Secar e aquecer a área com cobertores e oferecer líquidos quentes
• Se for grave, chamar o INEM
Queimaduras solares
• Colocar a vítima à sombra, em local fresco e ventilado
• Desapertar a roupa
• Refrescar a pele com compressas frias
• Fazer a pessoa ingerir muitos líquidos
• Se se apresentar inconsciente, chamar o INEM
Quimaduras electricas
• Desligar a corrente eléctrica antes de mexer na vítima
• Remover o fio eléctrico com auxílio de qualquer material isolante (cabo de vassoura)
• Verificar se está a respirar
• Levar a vítima ao hospital, mesmo se a queimadura for pequena!
Queimaduras por químicos
• Retirar a roupa de imediato
• Lavar com água abundante durante 10 min (15 min se for nos olhos) ou limpar nos casos em que haja pó
• Procurar ajuda médica imediata
• Se suspeita de ingestão ligar de imediato para o Centro de Informação Anti-Venenos (CIAV) ou INEM
Levar o doente ao hospital se:
• atingir a cara, couro cabeludo, mãos, órgãos genitais ou pés
• área total entre 60 a 80%
• dificuldades/dúvidas no tratamento no domicílio
• danos em órgãos internos
• resultar de fogo, electricidade ou químico
• a queimadura parecer infectada
• se a vítima tiver menos que 5 anos ou mais que 70 anos de idade.
Prevenção
• Nunca segurar numa bebida/comida quente e numa criança ao mesmo tempo
• Assegurar-se que o leite está a uma temperatura adequada antes de alimentar o bebé
• No banho, deitar primeiro a água quente e só depois a água fria
• Na cozinha, manter as pegas dos tachos voltadas para a parede e vigiar o lume
• Proteger todas as tomadas
• Manter fósforos, isqueiros e fontes de lume longe das crianças
• Proteger lareiras e braseiras
• Manter detergentes e produtos químicos fechados em armários à chave
• Explicar às crianças que não devem mexer em objectos quentes nem se aproximar do fogo
Informação cedida pela
Dra Vânia Gandra
da Delegação de Saúde de Penafiel

domingo, 15 de março de 2009

Traumatismos

Traumatismos
Atitudes e Prevenção


Primeiros socorros
Primeiros socorros – procedimentos simples que visam manter vidas em situações de emergência, feitos por pessoas comuns até à chegada de atendimento médico especializado.

Traumatismo
— Palavra derivada de trauma.
— A palavra trauma é oriunda do grego (tráuma), a qual significa ferida.
— Traumatismo (trauma físico), são lesões orgânicas produzidas por transferência de energia proveniente de agentes externos: físicos, mecânicos e químicos.

Hemorragia
Perda de sangue devido a ruptura de vasos sanguíneos:
— Interna
— Externa (feridas)
Muito extensa (urgência):
— Sensação de mal-estar, frio, palidez, suores frios, pulso muito rápido.

Hemorragia externa
O que fazer
— Deitar horizontalmente
— Usar luvas
— Aplicar compressa esterilizada – pressão firme
— Penso saturado - colocar outro, sem retirar o primeiro
— Compressão até a hemorragia parar (10 minutos) – comprimir artéria
— Hemorragia parou – aplicar penso compressivo.
— Ferida nos membros com hemorragia abundante – garrote ou torniquete

Entorses
Lesão nos tecidos moles de uma articulação:
— Cápsula articular e/ou Ligamentos
Manifesta-se:
— Dor: gradual ou imediata
— Inchaço
— Incapacidade funcional
O que fazer
— Evitar movimentar
— Aplicar gelo ou deixar correr água fria
— Consultar o médico posteriormente

Fracturas
Manifestam-se:
— Dor intensa
— Inchaço
— Falta de força
— Perda dos movimentos
— Encurtamento ou deformação
O que fazer
— Expor a zona da lesão
— Verificar se existem ferimentos
— Imobilizar articulações – antes e depois da fractura (talas)
— Dar analgésico (Ben-u-ron)
— Jejum (cirurgia)
— Fractura exposta – gaze ou pano limpo
Nota: Talas – almofadadas e sólidas
O que NÃO fazer
— Tentar encaixar as extremidades do osso partido
— Provocar apertos ou compressões que dificultem a circulação
— Fractura exposta – meter para dentro as partes dos ossos que estejam visíveis

Traumatismo craniano, do pescoço ou da coluna
Considerar em qualquer situação de trauma:
— Queda de altura, mergulhos, acidente de viação, atropelamentos
O que fazer
— Consciente – sente ou mobiliza os membros
— Inconsciente – considerar traumatismo até prova em contrário
— Colocar em superfície lisa e plana – cabeça centrada e membros alinhados
Nunca levantar – chamar socorro especializado

Concussão cerebral
A concussão é uma perda da consciência e, algumas vezes, da memória de curta duração/confusão transitória que ocorre após uma lesão cerebral.
Pode ocorrer mesmo após um traumatismo crânio-encefálico menor, dependendo da intensidade com que o cérebro foi mobilizado no interior da caixa craniana.

— Perda de consciência (breve)
— Confusão
— Amnésia
— Cefaleia
— Sonolência
— Convulsão
O que fazer
— Não deixar regressar ao jogo (ou outra actividade que estava a realizar)!
— Não deixar o doente sozinho
— Levar ao hospital
— Não retomar aulas/exercício antes de 5 dias
— Não retomar aulas/exercício enquanto sintomático
— Síndrome do 2º impacto

Violência
Violência
– Acção ou omissão intencional que dirigida a pessoas tende a provocar dano físico, psicológico, sexual ou económico.
Violência escolar – Ocorre na escola ou nos seus arredores e é originada por alunos vinculados a ela.
Consequências para todos
Para a vítima:
— Sintomas depressivos associados à vitimização
— Impacto sobre o sucesso escolar
— Rejeição
— Incompreensão
Para os companheiros:
— Medo de associação ao gesto
— Culpabilidade
— Impotência
— Sobrerepresentação da violência
— Medo de ser obrigado a participar
Para o agressor:
— Argumentação negativa de estatuto de líder
— Possíveis dificuldades escolares
— Impacto, a longo prazo, sobre a integração social
Se és vítima de Violência
— Resistir NÃO é a melhor alternativa
— Podes piorar a situação
— Podes ter consequências disciplinares (suspensão)
— Seres visto como mais um agressor
Combater a violência
— Respeita as diferenças
— Procura o aconselhamento de um adulto: familiar ou professor
— Não reajas, ignora
— Acompanha o grupo de amigos
— Não escondas a situação


Informação fornecida por Dr. João Bernardes e Dr. Rui Paulo da Delegação de Saúde de Penafiel

domingo, 8 de março de 2009

INTOXICAÇÕES E ENVENENAMENTOS

Intoxicação
O que é?
Uma série de efeitos sintomáticos produzidos quando uma substância tóxica é ingerida ou entra em contacto com a pele, olhos ou as membranas mucosas.
Envenenamento
Refere-se à toxicidade (do Grego – que envenena).
Toxicidade é a qualidade que caracteriza o grau de virulência de qualquer substância nociva para um organismo vivo ou para um órgão.

Não esquecer:
▫ Praticamente qualquer substância, se ingerida em grandes quantidades, pode ser tóxica.
▫ Porém, entre os mais de 12 milhões de produtos químicos conhecidos, menos de 3.000 causam a maior parte das intoxicações.
▫ Os idosos e as crianças são particularmente vulneráveis à intoxicação acidental.

O Que fazer?
Perante qualquer suspeita deverá:
1- Manter a calma e preparar-se para as questões que lhe vão ser colocadas.
2 - Ligar Centro de Informação Anti-veneno (CIAV)
21 795 01 43
21 795 01 44
21 795 01 46
A qualquer hora será atendido por pessoal médico que
indicará as medidas a tomar
3 – Procure sempre saber
­QUEM? (criança, homem, mulher)
­O QUÊ? (medicamento, pesticida, detergente,
comida, planta, etc.)
­COMO? (foi ingerido, inalado, atingiu a pele, os
olhos,…)
­QUANDO? (há quanto tempo aconteceu?)
­QUANTO? (qual a quantidade?)
­ESTADO DO DOENTE? (consciente, dor, sonolento, vómitos,…)
4 - Siga rigorosamente as instruções que lhe forem dadas pelo médico
Os sintomas de intoxicação dependem:
o do produto,
o da quantidade ingerida,
o de certas características físicas da pessoa.
o Algumas substâncias não são muito potentes e exigem uma exposição contínua para que ocorram problemas.
o Outros produtos são mais tóxicos e basta uma gota sobre a pele para causar problemas.

Sinais e sintomas a ter em atenção:
Hálito característico
Observar a cor das mucosas
Dor abdominal
Dor ou sensação de queimadura na boca e garganta
Tonturas
Etc…

▫ Verifique se há possíveis produtos químicos ou drogas nas proximidades da vítima.
▫ Ou vestígios de folhas venenosas nas proximidades bucal.

Ingestão de venenos
® Provocar o vómito?
CUIDADO!!!
Não provocar o vómito …..
® Ligar ao CIAV ou INEM e seguir rigorosamente as instruções que forem dadas pelo médico - ao ligar para a assistência (CIAV ou INEM) tenha todos os dados da ocorrência: sexo e idade da vítima, hora da ingestão, como a vítima se encontra no momento, nome do produto ingerido
® Antídoto Universal:
duas partes de torradas queimadas, uma parte de leite de magnésio, uma parte de chá forte.
® Manter a vítima agasalhada.
® Leve para o hospital (se essa for a instrução dada pelo CIAV), o recipiente com o resto do veneno ou o rótulo.

Casos particulares
Soda cáustica, derivados de petróleo (querosene, gasolina, líquido de isqueiro, removedores, diluentes) ácidos, água de cal, amónia, tira-ferrugem), lixívia.
® Ligar ao CIAV
® Não provocar o vómito
® Se a vítima estiver consciente pode dar-se nata, leite ou gelado à vítima (enquanto não nos atendem)
® Chamar INEM (se essa for a instrução dada pelo CIAV e na dúvida).

Medicamentos
® dar de beber, provocar o vómito, a não ser que a vítima tenha perdido o conhecimento ou tenha cãibras.
® dar-lhe um preparado à base de carvão vegetal.
® LEVAR AO MÉDICO.

Aspiração ou inalação de venenos
® Arejar o ambiente e
® IMEDIATAMENTE – Ligar Centro de Informação Anti-veneno
® OBSERVE os sinais: palidez de pele, cianose de lábios, falta de ar, perda de sentidos.

Casos particulares:
Intoxicação por monóxido de carbono
- produzido por gás de iluminação ou pelos gases dos escapes dos motores.
- é uma asfixia produzida pela combinação do monóxido de carbono com a hemoglobina, a qual não pode efectuar o transporte normal de oxigénio através do sangue.
- o intoxicado deve ser removido para o ar livre e facilitar-lhe a respiração
Intoxicação por gás
® levar a vitima imediatamente para o ar livre.
® IMEDIATAMENTE – Ligar Centro de Informação Anti-veneno
® fechar a torneira de passagem de gás.
® abrir portas e janelas.
® em caso de paragem respiratória, praticar respiração boca a boca.
® a vítima deverá repousar até chegar o INEM.

Envenenamento através da pele
® IMEDIATAMENTE – Ligar Centro de Informação Anti-veneno
® Lavar abundantemente por 15 minutos em água corrente. Poderá usar sabão.

Contaminação dos olhos
® IMEDIATAMENTE – Ligar Centro de Informação Anti-veneno
® Lavar abundantemente com água corrente ou soro fisiológico mantendo as pálpebras abertas até chegar o INEM ou chegar ao hospital.
® Siga rigorosamente as instruções que lhe forem dadas pelo médicodo CIAV ou do INEM

NÃO TE ESQUEÇAS:
- PERGUNTA A QUEM SABE:
21 795 01 43
21 795 01 44
21 795 01 46
112
- POR VEZES A MELHOR FORMA DE AJUDAR É NÃO COMPLICAR!

Informação fornecida pela Doutora Regina Viterbo da Delegação de Saúde de Penafiel



Formação de Primeiros Socorros




O nosso Clube de Saúde, está a desenvolver uma formação para alunos dos 10º, 11º e 12º anos, sobre primeiros socorros.
As Acções de formação são ministradas pela Doutora Regina Viterbo, Delegada de Saúde da Delegação de Penafiel e por Médicos e Enfermeiros de Saúde Familiar e Saúde Pública.

terça-feira, 3 de março de 2009

O que é a Epilepsia?

Epilepsia é uma alteração na actividade eléctrica do cérebro, temporária e reversível, que produz manifestações motoras, sensitivas, sensoriais, psíquicas ou neurovegetativas (disritmia cerebral paroxística). Para ser considerada epilepsia, deve ser excluída a convulsão causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos, já que são classificadas diferentemente.

Como agir em caso de ataque epiléptico
• Proteja a cabeça da vítima com um travesseiro ou pano (para que ela não se machuque enquanto se debate) e afrouxe-lhe a roupa.
• A vítima poderá morder a própria língua, mas não irá engoli-la. Por isso, não coloque objectos nam sua boca nem tente puxar a língua para fora.
• Deixe a vítima debater-se livremente. Coloque-a deitada em posição lateral para que a saliva escorra e o paciente não engasgue.
• Mantenha-a em repouso, cessada a convulsão. Deixe-a dormir.
• Nas convulsões infantis por febre alta, deite a criança envolta de uma toalha húmida.
• Procure ajuda médica se:
A pessoa se feriu
A crise dura mais do que o normal para aquela pessoa (se não se souber a duração normal da crise para a pessoa em questão, tomar como limite cinco minutos)
(Procure sempre ajuda médica, pois não se sabe bem quais as consequências da convulsão, pode haver danos neurológicos)
Factores que podem desencadear crises epilépticas
Mudanças súbitas da intensidade luminosa ou luzes a piscar (algumas pessoas têm ataques quando vêem televisão, jogam no computador ou frequentam discotecas)
Privação de sono
Ingestão alcoólica
Febre
Ansiedade
Cansaço
Algumas drogas e medicamentos

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Dádiva de sangue




No passado dia 4 de Fevereiro, o Instituto Português do Sangue, a convite do Clube de Saúde, esteve na nossa escola para recolha de sangue entre as 9h e as 12h30m. A iniciativa contou com a colaboração de quarenta e três Dadores. No apoio à recepção e acompanhamento dos Dadores, o Clube da Saúde contou com a colaboração de seis alunas do 12.ºA.

DST/IST


Doenças sexualmente transmissíveis/Infecções sexualmente transmissíveis


· Gonorreia
· Sífilis
· Herpes genital
· SIDA
· Hapatite B e C
· Candidíase
· Clamidíase
· Úlcera mole venérea
· Tricomoníase
· Pediculose púbica
· Sarna
· Virus do papiloma humano
· Linfogranulona venéreo
· Uretrite não gonocócica
· Cancro mole
· Doença inflamatória pélvica
· ...


Só há uma forma de te protegeres…
...segue a política do ABC

Abstinence (Não tenhas pressa de iniciar a tua actividade sexual)
Be faithful (Sê fiel, não troques de parceiro)
Condom (Usa preservativo)





terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Regras de protecção pessoal

Regras de Protecção Pessoal em Laboratórios de Química
O risco de acidentes é maior quando nos acostumamos a conviver com o perigo e passamos a ignorá-lo.
A segurança em qualquer local está apoiada em cada um: cada um é responsável por si e por todos.
1. Usar sempre bata de algodão, para proteger o corpo e o vestuário. A bata não deve ser usada fora do laboratório.
2. Os cabelos longos devem ser atados.
3. Evitar o uso de lentes de contacto no laboratório.
4. Usar óculos de segurança sempre que necessário, ou até écrans de segurança se o trabalho envolver risco de explosão.
5. Não cheirar nem provar produtos químicos.
6. Não pipetar com a boca.
7. Não manipular reagentes sólidos com as mãos.
8. Utilizar sempre luvas no laboratório.
9. Usar pinças para manusear material quente.
10. Remover quaisquer salpicos de reagentes da pele, utilizando água e sabão.
11. Não usar anéis no laboratório, para que os reagentes não se alojem sob os anéis.
12. Usar sempre sapatos fechados e com solas antiderrapantes.
13. Sempre que o trabalho envolva a produção de poeiras ou gases nocivos devem ser usadas máscaras respiratórias.
14. Não levar as mãos à boca ou aos olhos quando estiver a manusear produtos químicos.
15. Utilizar os reagentes (que devem estar devidamente rotulados) só depois de ter lido e compreendido o rótulo, tomando conhecimento dos riscos e cuidados a ter na sua utilização.
16. Deslocar-se, com cuidado, ao abrir e fechar portas e ao entrar ou sair de laboratórios, pois as outras pessoas podem transportar materiais importantes ou perigosos.
17. Feche todas as gavetas e portas que abrir.
18. Nunca trabalhar sozinho no laboratório.
19. Nunca realizar experiências não autorizadas.
20. Não deixar de frascos de reagentes abertos.
21. No aquecimento de um tubo de ensaio contendo qualquer substância, não voltar a extremidade aberta do tubo para si ou para outra pessoa próxima.
22. Lavar as mãos com água e sabão, depois de terminado o trabalho.

domingo, 1 de fevereiro de 2009




Saiba como pode doar sangue. Seja herói por uma vida.


Podem doar sangue todas as pessoas com bom estado de saúde, com hábitos de vida saudáveis, peso igual ou superior a 50 kg e idade compreendida entre os 18 e 65 anos. Para uma primeira dádiva o limite de idade é aos 60 anos.
A doação de sangue pode ser feita nos Centros Regionais de Sangue (CRS) de Lisboa, Coimbra e Porto, nos locais onde se efectuam brigadas móveis de colheita de sangue e nos serviços de imunohemoterapia hospitalares, com colheita a dadores.

Apenas é necessário levar O Bilhete de Identidade se for a primeira vez que dá sangue. Caso seja dador regular, deve levar o Cartão Nacional do Dador de Sangue.


A doação de sangue pode ser feita de quatro em quatro meses pelas mulheres e de três em três meses pelos homens.

http://www.min-saude.pt/portal/conteudos/informacoes+uteis/doacao+de+sangue/colheita+de+sangue.htm

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Regras Gerais de Segurança em Laboratórios de Química
A segurança num laboratório de química deve ser uma preocupação constante e prioritária dos seus utentes: alunos, professores e funcionários.

Trabalhar num laboratório químico envolve frequentemente o contacto com materiais potencialmente perigosos e por isso exige que se respeitem as regras ou normas da sua utilização a fim de minimizar a probabilidade de ocorrência de acidentes e suas nefastas consequências.

1. Conhecer a localização das saídas de emergência.
2. Conhecer a localização e o funcionamento de extintores de incêndio, caixas de primeiros socorros, chuveiros e equipamentos de protecção.
3. Não comer, beber ou guardar alimentos no laboratório.
4. Nunca trabalhar no laboratório sem a presença do professor.
5. Utilizar os aparelhos só depois de ter lido e compreendido as respectivas instruções de manuseamento e segurança.
6. Antes de efectuar qualquer experiência, ler com atenção o protocolo experimental e procurar compreender a sua finalidade.
7. Manter as bancadas limpas e arrumadas, o chão limpo e seco, e as passagens desobstruídas.
8. Efectuar o trabalho laboratorial sempre em pé.
9. Não deixar frascos de reagentes abertos.
10. Todos os recipientes que contenham produtos devem estar devidamente rotulados.
11. Reagentes e equipamento devem ser arrumados após ter terminado a sua utilização.
12. Nunca deixar frascos contendo reagentes inflamáveis próximos duma chama.
13. Sempre que for necessário diluir um ácido concentrado, devemos adicionar lentamente e sob agitação o ácido sobre a água, nunca o contrário.
14. No aquecimento de um tubo de ensaio contendo qualquer substância, não voltar a extremidade aberta do tubo para si ou para outra pessoa.
15. Os bicos de gás apenas devem ser acesos quando for necessário e deve ser vigiado o seu funcionamento.
16. Não aquecer recipientes fechados.
17. Colocar o material de vidro partido ou rachado em recipiente próprio.
18. Realizar na hotte os trabalhos que envolvam libertação de gases ou vapores.
19. Em caso de acidente, por mais insignificante que pareça, comunique imediatamente ao professor.
20. Findo o trabalho experimental, verificar se as torneiras de água e de gás se encontram fechadas e se os aparelhos eléctricos foram desligados.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Dádiva de Sangue



Vai decorrer na Escola Secundária de Penafiel, no próximo dia 4 de Fevereiro, entre as 9h e as 12h uma recolha de sangue, levada a cabo pelo Instituto Português do Sangue.

Os membros do Clube de Saúde pedem a colaboração de todos quantos possam dar um pouco de Si - um pouco do seu sangue.

Se tem entre 18 e 65 anos, é saudável, não desperdice esta oportunidade de salvar uma vida.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Sufocação


Tudo o que penetre na traqueia, em vez de passar para o esófago, deve ser expelido com a máxima brevidade.

Se a vítima estiver consciente

1º-Tire-lhe da boca a comida ou a dentadura postiça. (Não tente localizar o objecto com os dedos) Mande a vítima tossir Talvez isso baste para desalojar o corpo estranho.

2º-Se isso não resultar, ajude a vítima a curvar-se até a cabeça ficar a um nível mais baixo que o tórax. A vítima pode estar sentada ou de pé. Dê-lhe entre uma e quatro pancadas secas entre as omoplatas com a palma da mão. Cada palmada deverá ser suficientemente forte para desalojar o corpo estranho.

3º-Se a vítima ainda não conseguir respirar, coloque-se de pé ou de joelhos atrás dela. Cerre um dos punhos e encoste-o, com o polegar apontado para dentro, entre o umbigo e a base do esterno.
4º-Segure o punho com a outra mão e puxe ambas para si com um rápido movimento dos cotovelos para dentro e para cima. Deste modo, comprime a parte superior do abdómen contra a base dos pulmões, contribuindo para expulsar o resto do ar e forçar a saída do corpo causador da obstrução. Repita até quatro vezes. Cada puxão deve ser suficientemente forte para impulsionar o corpo estranho.