terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Transplante de Medula Óssea

O transplante de medula óssea foi utilizado, inicialmente, como parte do tratamento da leucemia, de certos tipos de linfoma e da anemia aplástica. À medida que melhoraram as técnicas e os índices de sucesso, o transplante de medula óssea é cada vez mais usado. Por exemplo, algumas mulheres com cancro da mama e as crianças afectadas por certas doenças genéticas recebem agora transplantes de medula óssea. Quando os doentes com cancro recebem quimioterapia ou radiações, as células da medula óssea que produzem células normais podem ser destruídas juntamente com as cancerosas. Porém, nalguns casos, a medula óssea do paciente pode ser extraída e depois reinjectada sempre que o doente tenha recebido doses elevadas de quimioterapia. Deste modo, um doente de cancro pode receber doses muito altas de radiação e quimioterapia, suficientes para destruir todas as células cancerosas.
Quando se transplanta medula óssea de um dador, o tipo de HLA do receptor deve ser compatível com o do dador, sendo por esse motivo os familiares mais próximos os melhores dadores do paciente.
O procedimento do transplante é, genericamente, é simples. Em regra, enquanto o dador se encontra sob anestesia geral, um médico extrai medula óssea do osso ilíaco com uma seringa e prepara-a para ser transplantada. Em seguida injecta a medula na veia do receptor. A medula óssea do dador migra até criar raízes nos ossos do receptor e as células começam a dividir-se. Finalmente, se tudo correr bem, a medula óssea do receptor é completamente substituída.
De qualquer modo, trata-se de um procedimento arriscado porque os glóbulos brancos do receptor foram destruídos pela radiação ou pela quimioterapia. A medula óssea transplantada tarda duas a três semanas até fabricar glóbulos brancos suficientes para oferecer protecção contra as infecções. Como consequência, o risco de se sofrer uma infecção grave é mais elevado durante esse período. Outro problema é que a nova medula óssea pode produzir células imunologicamente activas que ataquem as células do hospedeiro Apesar de tudo, mesmo que se efectue um transplante de medula óssea, o cancro pode recedivar.
(Adaptado de http://www.manualmerck.net/)

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

1 de Dezembro - Dia Mundial de luta contra a SIDA

O VIH - O Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH) é um retrovírus da família Retroviridae, com tropismo para células CD4+, especialmente linfócitos T CD4+, importantes na regulação da resposta imune.

Transmite-se:

· Sexo sem preservativo
· contacto com sangue infectado
· Agulhas, seringas e outro material de injecção contaminado
· Mãe/filho durante a gravidez, parto e aleitamento


Não se transmite
- Sexo com preservativo;
- Trabalhos de equipa / Contactos sociais;
- Apertos de mãos e abraços;
- Comida e talheres;
- Picada de insectos;
- Uso de casas de banho;
- Tosse e espirros.

A infecção pelo VIH constitui uma doença infecciosa crónica com características individuais distintas e que evolui durante anos ou décadas. O doente seropositivo pode não ter sintomas por um período superior a 10-12 anos, mas pode infectar outras pessoas.

Não existe cura da infecção.

A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA) é uma fase avançada da infecção provocada pelo VIH, caracterizada, entre outros, pela ocorrência de infecções e neoplasias oportunistas.

Prevenção da infecção
Via sexual – utilização correcta de preservativo em relações sexuais vaginal, anal e oral.
Via sanguínea – não partilhar seringas, agulhas, escovas dos dentes, lâminas de barbear ou outros objectos cortantes.
Via peri-natal – as mulheres grávidas seropositivas devem consultar o médico. É possível a prevenção da infecção no recém-nascido. Estas mulheres não podem amamentar.

IMPORTANTE

-Diagnóstico precoce;

-Tratamento atempado (vida maior e melhor);

-Prevenção da transmissão materna;

-Prevenção da transmissão do vírus a pessoas não infectadas.

(Informação cedida pela Dra. Ana Isabel Carvalho)