segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Os efeitos e os perigos do Ecstasy

Ao contrário das outras drogas o XTC tem a particularidade de ser criado artificialmente. Desde a sua síntese acidental laboratorial, a identificação de todos os efeitos desta droga tem sido feita progressivamente. Nenhum estudo como aqueles que se realizam no processo de controlo e aprovação de medicamentos foi realizado com ecstasy. Portanto, não é um composto que tenha sido criado depois de identificada uma necessidade e tenha sido submetido a um processo rigoroso de experimentação. A sua popularização deve-se, principalmente, aos efeitos que são sentidos quando este produto é consumido: sensação de energia, performance, supressão das inibições. Com o XTC desaparecem os constrangimentos e as proibições.
Emerge a sensação de liberdade nas relações humanas e excitação.
Realça-se que o XTC provoca uma ligeira ansiedade, um aumento da pressão arterial, o aumento do ritmo cardíaco e a contracção dos músculos faciais. A pele torna-se mais húmida e a boca seca. Segue-se uma ligeira euforia. Uma sensação de bem-estar e prazer instala-se com o relaxamento. Da exacerbação dos sentidos surge a impressão de compreensão dos outros e a sua aceitação.
O uso do ecstasy leva a uma desidratação acentuada e grave. Como muitas vezes o seu consumo é feito em ambiente fechados, aquecidos, nos quais se despende muita energia (como discotecas), uma das consequências é que nos três ou quatro dias depois, o utilizador passe por situações de ansiedade e depressão que podem inclusivamente exigir intervenção médica.
Com a insistência e o consumo regular da XTC existe o perigo de se estabelecer um ciclo de emagrecimento e enfraquecimento. A instabilidade de humor pode levar a comportamentos agressivos. Com este ciclo de consumo repetido pode iniciar-se e agravarem-se perturbações psíquicas, prolongando-se a sua duração.
Como já foi referido as cápsulas XTC não são puras, contendo uma série imprevisível de outros produtos cujas consequências devido ao policonsumismo, são difíceis de descrever e prever. Além disso, a vulnerabilidade do utilizador é outro aspecto a considerar, pessoas que tomem: antidepressivos, aspirina, medicamentos contra a sida, antiretrovirais, estão em perigo acrescido.
As pessoas que têm perturbações do ritmo cardíaco, epilepsia, problemas renais, diabetes, astenia e problemas psicológicos estão igualmente em muito maior risco se consumirem XTC.
Investigações recentes, parecem apontar para a destruição das células nervosas, na sequência do consumo da XTC.


(Informação retirada da Revista "Saúde e Lar", nº 747, Janeiro de 2010)

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

ECSTASY

O ecstasy
Uma droga é uma substância que, ao ser consumida, produz um efeito psicoactivo que se caracteriza por uma alteração do nosso estado mental provocado pelo produto consumido.
O nome XTC (Ecstasy) foi criado – numa estratégia de marketing - para a venda de uma substância designada abreviadamente por MDMA (3,4-MetileneDioxiMetAnfetamina).
O MDMA foi sintetizado por acaso em 1912, por Anton Kollisch (1888-1916) um químico que trabalhava para os laboratórios da Merck. Dois anos depois, esta substância foi patenteada como inibidor do apetite, mas nunca chegou a ser comercializada. O seu uso foi mais notório junto dos soldados que, com ela, conseguiam lutar contra o sono e contra a fome.
Em 1970, nos EUA, estava disseminado o seu consumo. Ainda nessa década (em 1977) o XTC foi proibido na Inglaterra. Depois disso seria a vez de os EUA o classificarem como substância proibida (em 1985).

Essência e aparência das cápsulas de XTC

Os efeitos psicoactivos do XTC são consequência da suposta presença do MDMA, normalmente na forma de comprimidos, embora cada comprimido seja uma caixa de surpresas, pois não se sabe muito bem o que ele contém. Existem mesmo cápsulas, ditas de XTC, que depois de analisadas revelam não conterem MDMA, mas sim anfetaminas, analgésicos, alucinogénicos, cafeína, anabolizantes, amidos, detergentes, sabão, entre outras coisas.

Em muitos países não há controlo da composição química do Ecstasy.

As composições, sabores e aparência, variam de acordo com os produtores e os efeitos procurados, tornando-se, por isso, ainda mais perigoso o seu consumo perante a ausência de controlo a que estão sujeitas estas cápsulas. Ressalta referir que estes aspectos tornam o seu consumo ainda mais perigoso, se tivermos em conta que o mundo se tornou, através da internet uma aldeia global, e que consumir XTC num dado país não implica sentir os mesmos efeitos se este for comprado num outro país. O teor típico de MDMA dos comprimidos de ecstasy (de acordo com dados do Observatório Europeu da Droga e Toxicodependência) analisados em 2007 variava entre 19 e 75mg nos onze países que forneceram dados.

(Informação retirada da Revista "Saúde e Lar", nº 747, Janeiro de 2010)

Esclarecimento de dúvidas sobre sexualidade


O que é a sexualidade?
Quando pensamos em sexualidade não nos podemos esquecer as suas três vertentes: fisiológica, social e afectiva. Durante a nossa vida vão surgindo dúvidas e problemas que nem sempre sabemos como resolver.
Ter dúvidas é normal e as dúvidas surgem em qualquer idade.
Quando não é possível esclarecer pessoalmente junto das entidades adequadas e queremos uma resposta que nos suscite confiança podemos recorrer a sites fiáveis, como por exemplo: http://sexologia.clix.pt/