segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

ECSTASY

O ecstasy
Uma droga é uma substância que, ao ser consumida, produz um efeito psicoactivo que se caracteriza por uma alteração do nosso estado mental provocado pelo produto consumido.
O nome XTC (Ecstasy) foi criado – numa estratégia de marketing - para a venda de uma substância designada abreviadamente por MDMA (3,4-MetileneDioxiMetAnfetamina).
O MDMA foi sintetizado por acaso em 1912, por Anton Kollisch (1888-1916) um químico que trabalhava para os laboratórios da Merck. Dois anos depois, esta substância foi patenteada como inibidor do apetite, mas nunca chegou a ser comercializada. O seu uso foi mais notório junto dos soldados que, com ela, conseguiam lutar contra o sono e contra a fome.
Em 1970, nos EUA, estava disseminado o seu consumo. Ainda nessa década (em 1977) o XTC foi proibido na Inglaterra. Depois disso seria a vez de os EUA o classificarem como substância proibida (em 1985).

Essência e aparência das cápsulas de XTC

Os efeitos psicoactivos do XTC são consequência da suposta presença do MDMA, normalmente na forma de comprimidos, embora cada comprimido seja uma caixa de surpresas, pois não se sabe muito bem o que ele contém. Existem mesmo cápsulas, ditas de XTC, que depois de analisadas revelam não conterem MDMA, mas sim anfetaminas, analgésicos, alucinogénicos, cafeína, anabolizantes, amidos, detergentes, sabão, entre outras coisas.

Em muitos países não há controlo da composição química do Ecstasy.

As composições, sabores e aparência, variam de acordo com os produtores e os efeitos procurados, tornando-se, por isso, ainda mais perigoso o seu consumo perante a ausência de controlo a que estão sujeitas estas cápsulas. Ressalta referir que estes aspectos tornam o seu consumo ainda mais perigoso, se tivermos em conta que o mundo se tornou, através da internet uma aldeia global, e que consumir XTC num dado país não implica sentir os mesmos efeitos se este for comprado num outro país. O teor típico de MDMA dos comprimidos de ecstasy (de acordo com dados do Observatório Europeu da Droga e Toxicodependência) analisados em 2007 variava entre 19 e 75mg nos onze países que forneceram dados.

(Informação retirada da Revista "Saúde e Lar", nº 747, Janeiro de 2010)

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